A prática das queimadas, comum à produção agrícola subdesenvolvida tecnicamente, assola anualmente os varzealegrenses, causando problemas de saúde, pondo em risco a vida de pessoas, animais e risco de danos à propriedades.

Em 2021 a situação se repete, com vídeos e fotos de queimadas praticamente todos os dias, e a população afetada não sabe a quem recorrer, até porque não tem a quem recorrer.
O Governo Municipal, que já deveria ter implantado há tempos uma autarquia que permitisse a fiscalização e punição dos responsáveis, prefere não desgastar-se politicamente e manter a Secretaria do Meio Ambiente em seu caráter quase que figurativo, promotora de eventos esporádicos de “conscientização”.
Fazer uma pessoa acreditar que ligar para uma instituição longe de Várzea Alegre vai resolver alguma coisa, é sinceramente um acinte. A população se sentiria mais protegida com um serviço local, conhecedor da região, mas também que não seja parcial a ponto de evitar punir ou fiscalizar certas propriedades.

É preciso rigor para punir os culpados, e para isso, é preciso que a população se mobilize e cobra que, no município, haja instrumentos capazes de defender a população contra crimes ambientais e contra a saúde pública. Por enquanto, nos resta rapar os narizes e aguardar.